sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Alimentos com Restrição



    Ficar sem beber leite ou deixar de comer aquele pãozinho no café da manhã é uma tarefa impossível para muita gente. Mas o que fazer quando seu corpo não aceita as proteínas e os carboidratos que esses alimentam apresentam? De acordo com o site brasilzerogluten.com.br, 1% da população mundial é celíaca ( nome dado as pessoas com intolerância ao glúten)  e  cerca de 35  a 40 milhões de adultos brasileiros tem perturbações digestivas após a ingestão de um copo de leite.  Esta reportagem mostrará um pouco sobre a vida de pessoas que possuem alergia a essas proteínas e carboidratos, além de explicações profissionais e dicas de quem trabalha neste ramo alimentício especifico.  
Verônica Amaral, 17 anos, estudante, conta que é difícil ser celíaca. “É muito complicado, sabe? É trabalhoso achar algum alimento que não tenha a proteína, principalmente pra lanchar na rua. O mais comum é o pão de queijo, mas de tanto comer eu acabei enjoando. Eu tento buscar outras coisas, mas infelizmente é muito difícil de dar uma "variada no cardápio" pela falta de produtos para celíacos. O único problema é que o preço desses produtos é elevado e não é em qualquer lugar que se encontra. É difícil ter que resistir às tentações, mas com o tempo você acaba se acostumando”, desabafa. O glúten é encontrado na aveia, na cevada e no trigo. Essa proteína quando em contato com a água e por meio de movimentos, se torna elástica. Durante o crescimento da massa, quando o fermento produz o gás carbônico, a proteína se estende sem se romper, resultando em uma massa crescida e leve.
“Eu era muito novo, tinha oito anos no máximo. Estava comendo strogonoff e minutos depois comecei a ter vômitos. Durou quase duas horas, foi horrível”, diz Renato Melo, 22 anos, estudante de Comunicação Social.  “O tratamento foi imediato, tomei alguns remédios e hoje estou bem melhor, mas não posso exagerar no leite e nos seus derivados, se não acabo passando mal”, explica. Este não é um caso raro, segundo uma pesquisa da Unicamp, pelo menos 40% da população brasileira tem algum tipo de desconforto ou problema digestivo ao ingerir a lactose. Existem dois tipos de intolerância: primária, onde o paciente não tem a enzima lactase, que é responsável por hidrolisar a lactose em galactose e glicose, ou seja, o organismo se torna incapaz de digerir de forma adequada a lactose presente nos alimentos. A segunda é chamada de secundária e ocorre devido a alguma patologia.
      A nutricionista Isabel Silveira Lima, 22 anos, conta que já atendeu alguns pacientes celíacos e com intolerância à lactose. “No começo a adaptação é difícil, mas com o tempo o paciente se adequa ao novo hábito de vida e acaba se tornando fácil, pois ele percebe a melhoria de sua saúde. Hoje em dia, existe uma grande variedade de produtos para pessoas com esse tipo de alergia, o que facilita no tratamento”, explica. Os sintomas mudam de pessoa para pessoa e de acordo com a quantidade ingerida de leite e de­rivados. As manifestações em ambos os casos ocorrem geralmente com a diarreia, flatulências, desconforto e dor abdominal, vômitos e perda de peso. Estes sintomas poderão aparecer minutos ou horas após a ingestão desses produtos. A velocidade depende da movimentação intestinal.
     Além de evitar os produtos com cereais que contém glúten, os celíacos devem estar atentos aos rótulos dos alimentos industrializados. Também não é permitida, a ingestão de leite maltado, queijos fundidos, cervejas e uísque. Para substituir as fontes de glúten, pode-se usar as farinhas derivadas de milho, arroz, mandioca, batata e araruta. Em produtos caseiros, pode-se substituir a farinha de trigo pela mistura de 1 kg de farinha de arroz, 330 g de fécula de batata, 165 g de araruta ou 3 xícaras de farinha de arroz, 1 xícara de fécula de batata e ½ xícara de polvilho doce. Essa dica é da Associação dos Celíacos do Brasil (www.acelbra.org.br).
     Magno Paulo, 23 anos, gerente do restaurante francês específico em alimentos com restrição Alice Brasserie, localizado no Lago Sul – DF, conta que preza o luxo e o bom gosto no estabelecimento. “Aqui recebemos um público de classe alta. O restaurante Alice, foi o único estabelecimento da cidade a entrar na edição brasileira do livro de Patrícia Schultz: 1000 lugares para conhecer antes de morrer. Também possuímos uma biblioteca com mais de 400 livros de culinária de todo o mundo”, conta. O restaurante possui pratos como raviolli de queijo, que de acordo com Magno é o mais pedido por pessoas intolerantes. Risoto de champignons e coxas de pato são os preferidos dos celíacos.
            

11 comentários:

Tαtαh disse...

Adoreei o blog *-* Seguindo vs! Segue de voltaa?!


http://echidellanima.blogspot.com/

Unknown disse...

É tão ruim não poder comer determinados alimentos por eles fazerem mal, por exemplo...
Mas, pela saúde compensa!

;D

Lucas Adonai disse...

Muito legal ;D

Patrícia Figuerêdo disse...

Adooooreii!! Vamos ser boas parceiras de Jornalismo (L)

LTMode disse...

Nossa, teu blog é lindo!! Amei o layout :D

Depois de terminar a faculdade de moda pretendo fazer jornalismo também, acho tudo de bom!

Parabéns pelo blog, passa lá no meu depois :D

beeijos

Unknown disse...

muito legal o assunto adorei o blog!

Lucas Adonai disse...

Informativo !

paradigmas universal disse...

estou precisando de uma dieta saudavel... rs

me add no msn bjos

alexandrespop@hotmail.com

Anônimo disse...

Me preocupo tanto com a saúde que tenho um blog específico: http://ossegredosdasaude.blogspot.com/

Alexandra Cristina ★ disse...

Nossa, parabéns pelo blog! Posts mega informativos!
Ainda sou novata nesse mundo mas já tenho inspirações bem legais, como o seu blog.
Meu blog fala de moda e afins, quando puder visita?
Estarei esperando por você!
http://www.meumundodemoda.blogspot.com
#smack

Adriana Oliveira disse...

Muito importante essas informações. Parabéns pelo blog.
Visite meu blog!
http://maismilhoestododia.blogspot.com/

Postar um comentário