Os três últimos dias da
conferência foram marcados pela Cúpula de Chefes de Estado e de Governo, pelas
diversas manifestações e pelas mudanças de opiniões sobre o documento oficial que
teve como título 'O futuro que queremos'
O primeiro dia da Cúpula
de Chefes de Estado que aconteceu no dia 20 (quarta-feira), reuniu 94 chefes de
estado. Representantes de todas as organizações não governamentais criticaram o
documento final. Porém, o Secretário Geral da ONU (Organização das Nações
Unidas), Ban Ki-moon, elogiou
o esforço para se chegar a um consenso, mas para os jornalistas, o Secretário
reconheceu que o texto ficou abaixo das expectativas e pediu que os Chefes de
Estados priorizassem o futuro do planeta e pensassem menos nos interesses de
cada país.
De acordo com a Polícia Militar, protestos e pedidos realizados
na quarta-feira, reuniram mais de 20.000 pessoas. Índios que cercaram o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da
Repúblical, Gilberto Carvalho, samba, teatro e até um velório que mostrava o
descaso com os animais, preencheram a Avenida Rio Branco. Entre tantas
manifestações e opiniões de pessoas poderosas, o discurso mais forte do dia foi
o da jovem neozelandesa Brittany Trilford de 17 anos que representou mais de 3
bilhões de crianças, “Cumpram o que prometeram”, disse a jovem em tom firme.
No dia
21(quinta-feira), discussões e protestos contra o documento final e países
ricos foram feitos. O Presidente do Equador, Rafael Correa, ressaltou que em vez
de salvarem os bancos devia-se salvar o planeta. Já o Presidente da Bolívia,
Evo Morales, afirmou que os países ricos se esforçavam para destruir o planeta.
O que chamou a atenção, foi um o protesto de uma menina canadense de apenas 11
anos que rasgou um papel que simbolizava o documento da Rio+20, enquanto Ban
Ki-moon, participava de uma entrevista coletiva onde mudou de opinião e disse
que o documento final oferecia uma base para o desenvolvimento
sustentável.
O MST (Movimento
dos Trabalhadores Sem Terra) e a Via Campesina organizaram na tarde de
quinta-feira, um protesto na Zona Portuária onde estava montado um stand da Conferência Nacional da
Agricultura. Os protestantes conseguiram entrar no local e destruíram maquetes
e paredes. Ao saírem, encontraram um grupo maior que tinha sido impedido de
entrar e a confusão começou. Cinegrafistas e fotógrafos levaram pedradas e
ficaram feridos.
No
último dia de conferência, 22, ficou decidido que a partir de 2015, o mundo
deverá adotar objetivos do desenvolvimento sustentável: um conjunto de metas
para gerar empregos e renda sem aumentar a destruição do meio ambiente. A
Secretária de Estado americana, Hilary Clinton, foi a última a chegar à
conferência. Hilary anunciou projetos de energia limpa em países da África e se
comprometeu a doar 20 milhões de dólares, valor que corresponde a 1 décimo do
que foi gasto na Rio+20.
A
Presidenta, Dilma Rousseff, agradeceu os mais de 190 países que participaram da
conferência e convidou-os para a Copa do Mundo em 2014 e para as Olimpíadas em
2016 que serão realizadas no Brasil. Com a ajuda de Ban-Ki-moon , a Presidenta
bateu o martelo e encerrou oficialmente a Rio+20.
7 comentários:
Essas gente mente q faz as coisa, mas vc vai ver, nem fez.
Evento histórico!
Sensacional!
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Belo evento, mas com o final esperado. Os países pobres pagando a conta do desenvolvimento dos ricos.
reunião sempre tem...mas tem que resolver ne...???
vamos esperar e ver o que acontece...
Ilusão de quem acha que eles estão se importando com o planeta...
concordo com o guilherme... não estão nem aí pro planeta... depois q acabarem com o meio ambiente daí verão q o dinheiro não vale nada
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